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As piores práticas de Governança - como evitar que o tiro saia pela culatra

29/11/2016 12:03

Deixando de lado a “governança não ética e de interesses duvidosos”, protagonizada diariamente nas páginas policiais dos grandes jornais e revistas, não resta dúvida que a “boa governança” contribui significativamente para a perenidade, atratividade e valorização  das empresas.

Entretanto, para que este processo flua de maneira efetiva e o “tiro não saia pela culatra” é importante refletir sobre práticas de governança que destroem o valor das empresas. Lá vão algumas delas:

. Composição do Conselho de Administração não alinhada com o cenário, desafios e estratégia dos negócios da empresa evitando situações como: “eu estou aqui somente para verificar o balanço”;

. Atividades de Gerenciamento de Riscos, Auditoria Interna  encaradas como “custo” e deixadas para o segundo plano.  Não entender e gerenciar de forma estruturada o universo de riscos do negócio é como enxergar somente a “ponta do iceberg”;

. Procrastinar a investigação de questões relacionadas à conduta anti-ética e fraudes;

. Subestimar a atuação dos Orgãos Reguladores e “contar com a sorte”;

. Ignorar a importância da área Jurídica como uma função estratégica ao invés de “dá uma olhadinha rápida neste contrato”;

. Falta de agilidade na reavaliação das estratégias e mudanças na estrutura de liderança em tempos de crise;

. Não integração com os Auditores Externos no compartilhamento de informações e aspectos críticos das operações;

. Processo de Fusões e Aquisições baseado na “emoção”;

. Navegar “no escuro” sem um planejamento e objetivos de médioe longo prazos;

. Ignorar a importância do planejamento sucessório, segregação da família, propriedade e empresa para boa gestão da empresa familiar;

. Cultura do “conformismo e resistência à mudanças”, em um cenário altamente competitivo, dinâmico e inovador;

Os aspectos mencionados não esgotam todas as variáveis da Governança  mas servem para  desmistificar a  falácia  de que  Governança  é  “modismo” e exclusividade de grandes empresas afinal,  “governar, gerir e comandar”   se aplica à todos os tamanhos e perfis de organizações. O importante é ajustar o “sapato ao tamanho do seu pé”.

Sucesso na sua gestão, 

Waldemir Bulla

Nota sobre o autor: Waldemir Bulla, sócio fundador da GRC consulting, parceiro estratégico da Retail is Detail Consulting, especialista em Governança Corporativa, Gerenciamento de Riscos e Auditoria Interna, com mais de 28 anos de experiência assessorando a Alta administração de empresas, atuou como executivo de grandes organizações internacionais de consultoria e auditoria entre elas Arthur Andersen, Deloitte, Ernst & Young e Protiviti, professor palestrante em diversas Universidades e Associações. Graduado em Economia, MBA em Controladoria e com formação de Conselheiro pelo IBGC.